Tereré é eleito Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco

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O famoso tereré foi declarado Patrimônio Imaterial da Humanidade nesta quinta-feira (17), pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).  Bebida típica do Paraguai e incorporada a cultura sul-mato-grossense, o tereré era candidato no quesito  das “Práticas e Saberes Tradicionais Tereré na cultura Pohã Ñana”, desde  março de 2019 pelo Paraguai e aceito durante videoconferência de votação dos membros do Comitê de Patrimônio da Unesco. É a primeira vez que o país consegue incluir um item na lista de patrimônios imateriais.

O cuscuz também foi incluído na lista, pela aprovação de pedido feito por Argélia, Mauritânia, Marrocos e Tunísia, nesta quarta-feira (16). O prato, feito à base de farinha ou polvilho, é bastante consumido no nordeste do país. No mesmo dia, o chamamé, que tem origem argentina e se popularizou no sul do Brasil, também foi eleito patrimônio imaterial da humanidade.

Reunido por videoconferência, o Comitê de Patrimônio da Unesco, sob a presidência da Jamaica, aprovou o expediente proposto pelo Paraguai. É o primeiro patrimônio imaterial que o Paraguai consegue incluir na lista. O programa, denominado Lista Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade (ICP), foi instituído em 2008, com a entrada em vigor da Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.

Em março de 2019, a Comissão de Salvaguarda do PCI, chefiada pela Secretaria Nacional da Cultura (SNC), aprovou a promoção da candidatura junto à Unesco, dando início ao processo de imediato, com o apoio de todos os setores envolvidos.

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