Em comemoração aos 43 anos de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado, em parceria com a sua Fundação de Cultura, realiza no próximo dia 11 de outubro show online (live) com o grupo Chalana de Prata e participação especial de Geraldo Espíndola. O show será realizado na Concha Acústica Helena Meirelles e transmitido ao vivo, a partir das 19 horas, pelas redes sociais da Fundação de Cultura de MS.
A princípio o show seria realizado com público presencial, sendo tomadas todas as medidas de biossegurança, mas a Fundação de Cultura decidiu transmitir o show ao vivo pelas redes sociais como forma de precaução para evitar uma possível aglomeração na Concha Acústica devido ao feriado prolongado.
A diretora da Fundação de Cultura de MS, Mara Caseiro, afirma estar muito feliz em realizar este show em comemoração ao aniversário do Estado. “Escolhemos essa data em que comemoramos os 43 anos do Estado de Mato Grosso do Sul para trazer esse show da Chalana de Prata para que as pessoas possam ter um pouco de lazer, cultura e alegria, mesmo de forma online. A cultura precisa continuar viva, esse é um dia especial para comemorarmos isso!”
A gestora da Concha Acústica Helena Meirelles, Wanda Brito, afirma esse para este evento comemorativo aos 43 anos da criação de MS é um prazer receber o Chalana de Prata. A concha passou por uma reforma interna para melhor recebermos os artistas. Estamos à espera de um show maravilhoso!”
O grupo Chalana de Prata chama a si a responsabilidade de traduzir, para o grande público, o que vem a ser a música do Pantanal. E o faz com material próprio, em diversas parcerias ou recriando com estilo e energia clássicos regionais. Com Celito Espíndola, no baixo e voz; Paulo Simões, nos vocais e viola de dez cordas e Guilherme Rondon, no violão, e com a participação especial de Geraldo Espíndola, o show pretende trazer esperança neste momento difícil.
As principais influências são os ritmos fronteiriços como o chamamé, a polca e a guarânia, cultuados por toda a Bacia do Prata. Mas entrelaçados aos gêneros musicais que povoam o interior brasileiro e animam as festas populares do sertão nordestino ao Sul, passando pelas vastidões do Centro-Oeste.
O repertório do grupo satisfaz tanto aos ouvintes mais exigentes quanto aos dançarinos mais ousados e dispostos a reinar num salão. Afinal, o que o Chalana de Prata nos oferece é a oportunidade de saborear aquela autêntica alegria das festas de fazenda, tendo ao fundo belas paisagens, em que o homem pantaneiro extravasa sua paixão pela vida e pela natureza, por meio da música e toda a sua magia.
Um dos componentes do grupo, o músico Paulinho Simões, explica que toda a equipe ficou surpreendida com o convite para este show. “Nós estamos ensaiando como se não tivéssemos anos de estrada, é um recomeço. Esse show vai ser muito emocionante para nós. Fazer live é importante para movimentar a carreira do artista e ser lembrado pelo seu público, estamos com uma expectativa parecida com os primeiros shows que a gente fez”.
O show vai ter a participação especial do filho de Dino Rocha, Maninho Rocha. Dino era um dos componentes do grupo até antes de seu falecimento. “Mesmo quando Dino estava vivo a gente convidava o Maninho para tocar, passando o poder para as novas gerações. O Maninho Rocha, já fazia participações com a gente, é natural que a gente o convide para estar no palco representando o pai. Nós vamos ter um outro sanfoneiro, porque devido à pandemia não tem como a gente ensaiar mais de 20 minutos, o Renan Nonato, sanfoneiro, excelente instrumentista, fantástico, para representar o Dino Rocha. Vai ser o primeiro show que ele faz com o chalana. Ele conhece bastante até as versões originais de Délio e Delhinha, Almir Sater, Luis Gonzaga”.
O grupo, em função da pandemia, não tem como se preocupar em ensaiar material novo, então vão tocar velhos sucessos como Km 11, Prazer de Fazendeiro, Trem do Pantanal. Nesse show haverá a participação especial do Geraldo Espíndola, que não poderia ficar de fora. “Ele vai cantar algumas músicas com a gente, as músicas mais conhecidas e amadas dele. O Chalana de Prata tem um trabalho autoral, porque todos os integrantes são compositores. Nós somos também uma banda que procura mostrar o melhor do melhor, passamos o filtro três vezes, da música regional de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, e música do Nordeste. O Dino era um dos maiores sanfoneiros do país e gostava de homenagear outros sanfoneiros, entre eles Luís Gonzaga. A gente procura fazer um apanhado do melhor da música do Centro-Oeste e do Nordeste brasileiro”.
Serviço:
Show com Chalana de Prata em comemoração aos 43 anos de MS
Local: Show transmitido ao vivo diretamente da Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, por meio das redes sociais da Fundação de Cultura: YouTube fundacaodeculturamsoficial
Horário: 19 horas
Foto: Gravidade Zero Eventos
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