Em comemoração aos 43 anos de Mato Grosso do Sul, o Governo do Estado, em parceria com a sua Fundação de Cultura, realiza no próximo dia 11 de outubro show com o grupo Chalana de Prata e participação especial de Geraldo Espíndola. Será às 19 horas na Concha Acústica Helena Meirelles. A entrada é franca.
Devido à pandemia do novo coronavírus, serão tomadas medidas de biossegurança, como aferição de temperatura na entrada, será disponibilizado álcool em gel, é obrigatório o uso de máscaras e a arquibancada terá espaços demarcados, com distância de um metro e meio a cada pessoa, permitindo que casais se sentem juntos. Serão 400 lugares demarcados nas arquibancadas, sendo que a capacidade normal de público nas arquibancadas é de 1.050 lugares.
Esta é a primeira edição de um evento aberto ao público, realizado pela FCMS neste momento de pandemia. A diretora da Fundação de Cultura de MS, Mara Caseiro, afirma estar muito feliz em retomar as ações culturais aqui no Estado por meio da Fundação de Cultura. “Escolhemos essa data em que comemoramos os 43 anos do Estado de Mato Grosso do Sul para trazer esse show da Chalana de Prata para que as pessoas possam ter um pouco de lazer, cultura e alegria, com total segurança, neste momento difícil. A cultura precisa continuar viva, esse é um dia especial para comemorarmos isso!”
A gestora da Concha Acústica Helena Meirelles, Wanda Brito, afirma que vai ser um prazer voltar à ativa. “Nós estávamos ansiosos por esse momento. Devido à pandemia vai ser um público restrito. Esse é um evento comemorativo aos 43 anos da criação de MS e esperamos que tudo corra da melhor maneira possível. É um prazer receber o Chalana de Prata. A concha passou por uma reforma interna para melhor recebermos os artistas. Estamos à espera de um show maravilhoso!”
O grupo Chalana de Prata chama a si a responsabilidade de traduzir, para o grande público, o que vem a ser a música do Pantanal. E o faz com material próprio, em diversas parcerias ou recriando com estilo e energia clássicos regionais. Com Celito Espíndola, no baixo e voz; Paulo Simões, nos vocais e viola de dez cordas e Guilherme Rondon, no violão, e com a participação especial de Geraldo Espíndola, o show promete abalar as estruturas da Concha, com muita paz e harmonia, trazendo esperança neste momento difícil.
As principais influências são os ritmos fronteiriços como o chamamé, a polca e a guarânia, cultuados por toda a Bacia do Prata. Mas entrelaçados aos gêneros musicais que povoam o interior brasileiro e animam as festas populares do sertão nordestino ao Sul, passando pelas vastidões do Centro-Oeste.
O repertório do grupo satisfaz tanto aos ouvintes mais exigentes quanto aos dançarinos mais ousados e dispostos a reinar num salão. Afinal, o que o Chalana de Prata nos oferece é a oportunidade de saborear aquela autêntica alegria das festas de fazenda, tendo ao fundo belas paisagens, em que o homem pantaneiro extravasa sua paixão pela vida e pela natureza, por meio da música e toda a sua magia.
Um dos componentes do grupo, o músico Paulinho Simões, explica que toda a equipe ficou surpreendida com o convite para este primeiro show presencial. “Nós estamos ensaiando como se não tivéssemos anos de estrada, é um recomeço. Esse show vai ser muito emocionante para nós, e as pessoas que se dispuserem a ir, vamos começar de novo a estabelecer contato com o público. Fazer live é importante para movimentar a carreira do artista e ser lembrado pelo seu público, mas falta a vibração das pessoas, o aplauso às músicas. Vamos torcer para tudo dar certo. Estamos com uma expectativa parecida com os primeiros shows que a gente fez”.
O show vai ter a participação especial do filho de Dino Rocha, Maninho Rocha. Dino era um dos componentes do grupo até antes de seu falecimento. “Mesmo quando Dino estava vivo a gente convidava o Maninho para tocar, passando o poder para as novas gerações. O Maninho Rocha, já fazia participações com a gente, é natural que a gente o convide para estar no palco representando o pai. Nós vamos ter um outro sanfoneiro, porque devido à pandemia não tem como a gente ensaiar mais de 20 minutos, o Renan Nonato, sanfoneiro, excelente instrumentista, fantástico, para representar o Dino Rocha. Vai ser o primeiro show que ele faz om o chalana. Ele conhece bastante até as versões originais de Délio e delhinha, Almir Sater, Luis Gonzaga”.
O grupo, em função da pandemia, não tem como se preocupar em ensaiar material novo, então vão tocar velhos sucessos como Km 11, Prazer de Fazendeiro, Trem do Pantanal. Nesse show haverá a participação especial do Geraldo Espíndola, que não poderia ficar de fora. “Ele vai cantar algumas músicas com a gente, as músicas mais conhecidas e amadas dele. O Chalana de Prata tem um trabalho autoral, porque todos os integrantes são compositores. Nós somos também uma banda que procura mostrar o melhor do melhor, passamos o filtro três vezes, da música regional de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso, e música do Nordeste. O Dino era um dos maiores sanfoneiros do país e gostava de homenagear outros sanfoneiros, entre eles Luís Gonzaga. A gente procura fazer um apanhado do melhor da música do Centro-Oeste e do Nordeste brasileiro”.
Serviço:
Show com Chalana de Prata em comemoração aos 43 anos de MS
Local: Concha Acústica Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas
Horário: 19 horas
Limitação: 400 lugares
Obrigatório o uso de máscaras
Entrada Franca