O tempo seco e a baixa umidade relativa do ar, na casa dos 20%, trazem uma série de perigos à saúde humana e provocam o aparecimento de sintomas de diversas doenças, especialmente as respiratórias, como rinite, asma e bronquite.
Para a Organização Mundial de Saúde (OMS), a umidade relativa do ar ideal para o corpo humano varia entre 50% e 70%. Seja em dias frios ou quentes, quando o índice está abaixo dos 30% é comum que as pessoas sintam desconforto físico.
Em época de pandemia de Covid-19, essa condição climática deve ainda aumentar as notificações da doença causada pelo novo coronavírus, explica a gerente técnica de Influenza e Vírus Respiratórios da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Lívia de Mello Almeida Maziero.
“Nessa época do ano, meses de junho e julho, o clima é favorável para a circulação de vírus respiratórios. As pessoas ficam mais suscetíveis às infecções e todo sintoma respiratório acaba gerando suspeitas de Covid-19. Por isso o aumento das notificações”, informa a gerente.
Como a Covid-19 é uma doença nova, com características ainda em estudo pela ciência, o principal desafio dos profissionais de saúde, em época de tempo seco, é identificar os sintomas ocasionados pela infecção. Por isso, só o exame pode chegar a um diagnóstico.
Coriza, dor de garganta e tosse são sintomas comuns em várias doenças. Logo, a prevenção é o melhor remédio para evitar qualquer tipo de enfermidade. “Use máscara, evite locais com aglomeração e fechados. Sempre deixe uma janela aberta no ambiente para circular o ar”, diz Lívia.
Confira abaixo outras dicas de prevenção para amenizar as consequências do tempo seco:
- Beba bastante líquido;
- Evite desgaste físico nas horas mais secas;
- Não se exponha ao sol nas horas mais quentes do dia;
- Evite exposição intensa ao ar-condicionado.