Os 17 Postos de Controle e de Monitoramento Sanitário (as chamadas barreiras sanitárias) alcançaram a marca de um milhão de pessoas abordadas em Mato Grosso do Sul, incluindo condutores e passageiros.
Conforme boletim da Comissão de Controle Sanitário, as barreiras sanitárias abordaram até a quarta-feira (10.6) 1.0005.927 pessoas em 505.118 mil meios de transportes. A maior parte dos veículos abordados são de passeio (357.033 ). O monitoramento não se restringe ao transporte terrestre. Até o momento, 85 aeronaves foram abordadas pelas equipes da vigilância sanitárias e Corpo de Bombeiros Militar, com apoio da Infraero, e foram entrevistados 9.129 passageiros que chegaram ao Estado.
Desde o início das operações, no dia 30 de março, foram registrados pelas equipes sanitárias 130 casos suspeitos de Covid-19. “A confirmação é feita após testagem a essas pessoas que foram abordadas nas barreiras sanitárias. Elas passam por um protocolo estabelecido pelo Centro de Operações Especiais (COE-MS), formado por um grupo de técnicos da saúde e com a participação do pessoal da segurança. Se a pessoa apresentar algum sintoma, ela é convidada a ser transportada até uma unidade de saúde. Na recusa, ela assina um termo de compromisso, dizendo que vai permanecer em uma quarentena voluntária em seu domicílio e, em caso de piora, vai procurar uma unidade de saúde para atendimento médico”, explica o presidente da Comissão de Controle Sanitário (CCS-MS), Coronel Hugo Djan, do Corpo de Bombeiros Militar.
A maior preocupação das autoridades é com circulação de pessoas vindas de São Paulo. Foram mais de meio milhão de pessoas do estado vizinho que passaram pelas seis barreiras montadas em Mato Grosso do Sul. Os municípios de Bataguassu, Aparecida do Taboado, Brasilândia, Anaurilândia, Três Lagoas e Selvíria, todas divisas com São Paulo, registram, juntos, 668.836 pessoas abordadas. “A principal porta de entrada são as divisas de São Paulo. A nossa preocupação é sempre estar melhorando o atendimento e que fazer com que as pessoas se sintam acolhidas pelas barreiras sanitárias, seja retornando ou de passagem por Mato Grosso do Sul”.
O coronel explica o apoio dos municípios às barreiras. “Há previsão e estudos de implantação em Dourados, mas o Governo do Estado está fazendo assessoria em outros municípios. Estamos à disposição para atender aos diversos municípios. Cada barreira usa uma metodologia que é efetivamente aplicada. Mas nós queremos que população acolha as barreiras e tenha conscientização de que a redução do contágio só ocorre se tiver o isolamento”.
As ações realizadas pelo Governo do Estado contam a participação de diversas secretárias e organizações não-governamentais. “Contamos com o apoio dos secretários Eduardo Riedel (Governo e Gestão Estratégica), Antonio Carlos Videira (Justiça e Segurança Pública), Geraldo Resende (Saúde), Jaime Verruck (Semagro) e Felipe Mattos (Fazenda), da Iagro e de órgãos não-governamentais, das barreiras municipais. Tudo isso, resultado de esforços imensos para manter o Mato Grosso do Sul no final da lista de contágio”.
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