Isolamento social continua baixo em MS e consequências podem vir em duas semanas

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A adesão do sul-mato-grossense ao isolamento chegou a 47,7% neste sábado (11.4) conforme mostra o sistema de monitoramento da In Loco que mede a taxa média de distanciamento social em todo País com base nos dados de geolocalização de aparelhos celulares. A média nacional para o sábado foi de 52,4%, e o estado voltou a segunda pior posição do ranking.

Sete Quedas (29,6%), Tacuru (37%), Iguatemi (39,1%), Glória de Dourados (40,7%), Naviraí (40,9%), Figueirão (41%), Alcinópolis (41,3%), Ivinhema (41,8%), Maracaju (42,7%) e Jardim (43,3%) são os municípios de Mato Grosso do Sul que ocupam as dez piores colocações no ranking das cidades.

A baixa adesão ao isolamento social identificado nos últimos dias, pode vir a sobrecarregar o sistema público de saúde nas próximas duas semanas, provocando o que as autoridades mais temiam: o pico da pandemia com número de leitos insuficiente para atender todos os infectados pela Covid-19.

Durante apresentação da taxa média de isolamento social na live deste domingo (12.4) o secretário de estado de saúde, Geraldo Rezende pediu atenção de prefeitos e secretários de saúde para esse monitoramento e suas possíveis consequências.  

“Estamos divulgando para que prefeitos e secretários de saúde tenham de fato a noção, e possam fazer intervenções no sentido de chamar a população ao isolamento social. Quero dizer mais uma vez que aquilo que acontece hoje com relação ao isolamento social, vai estar diretamente ligado ao acréscimo de casos que vão acontecer daqui a duas ou três semanas”, destacou.

Neste domingo (12.4) a Secretaria de Estado de Saúde (SES) anunciou mais um caso de coronavírus em Mato Grosso do Sul, passando a 101 o número de confirmados, e 63 estão em investigação.  Confira o boletim completo e detalhado aqui