Fortalecimento do serviço de inteligência e trabalho integrado desmontam plano de roubo milionário do Banco do Brasil no MS

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Além de melhorar o aparelhamento das unidades de segurança pública e valorizar a carreira, o Governo do Estado vem investindo na ampliação da estrutura do serviço de inteligência e na integração entre as forças estaduais e de outros estados e também outros órgãos, como o Ministério Público. “Entendemos que investindo no serviço de inteligência e na integração com outros órgãos vamos alcançar eficiência e melhores resultados, otimizando recursos financeiros e de logística”, tem afirmado o governador Reinaldo Azambuja.

Com essa convicção, já no primeiro mandato, iniciado em 2015, a administração estadual implantou núcleos de inteligência nas 11 Regionais da Polícia Civil. “Com as ações de inteligência reduzimos custos e otimizamos os resultados. O serviço de inteligência serve para subsidiar os gestores na tomada de decisões de prevenção e repressão aos crimes”, pontuou o secretário de Justiça e Segurança Pública, Antonio Carlos Videira.

A integração entre as forças de segurança também tem sido importante no combate à criminalidade

Ele disse que as estatísticas mostram que o Governo do Estado acertou em fortalecer as unidades de inteligência e na integração entre as forças de segurança. Um dos casos mais recentes é o da prisão da quadrilha de assaltantes que estava fazendo um túnel para roubar cofre da central do Banco do Brasil, em Campo Grande. “Foi um trabalho do Garras e da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil”, comentou Videira. A partir do levantamento do serviço de inteligência, a quadrilha passou a ser monitorada e no último domingo (22) foi presa o plano de roubo desmontado. O túnel feito com sofisticação, já tinha quase 70 metros de comprimento e estava próximo ao cofre. Os criminosos eram de São Paulo, do Nordeste e de Mato Grosso.

Outro bando preso graças ao trabalho integrado entre as forças policiais e o serviço de inteligência, foi a da chamada “Quadrilha do Chapéu”, que havia feito vários assaltos a comércio em Campo Grande em novembro, usando armas pesadas. Trabalho realizado pelo Batalhão de Choque e o serviço de inteligência da Polícia Militar.

Antonio Carlos Videira destaca ainda as várias operações realizadas no âmbito do Gabinete de Gestão Integrada de Fronteiras e Divisas (GGIFRON/Div), envolvendo Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Exército, Marinha, Aeronáutica, Polícia Civil, Polícia Militar e Polícia Militar Rodoviária. Além das ações de combate à criminalidade na fronteira, foram realizadas operações conjuntas com as policiais dos estados vizinhos.

As forças de segurança de Mato Grosso do Sul atuaram também com o Ministério Público do Estado (MPMS) e de São Paulo e Minas Gerais, em operações para desarticular grupos que tinham atuação interestadual. E com o Gaeco/MS (Grupo de Atuação Especial de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), participou em outubro deste ano da Operação Omertà, em investigação sobre suposta milícia que atuava no Estado.

Nos presídios também o trabalho da inteligência tem sido fundamental para evitar motins e rebeliões. “Sempre que a inteligência detecta alguma movimentação rapidamente o Choque é acionado e junto com a Agepen é realizada a ação preventiva”, afirmou o secretário. 

Ranking

Como esse modelo de gestão do Governo, Mato Grosso do Sul assumiu neste ano o segundo lugar no pilar Segurança Pública, no Ranking de Competitividade dos Estado, elaborado pelo Centro de Liderança Política (CLP). MS obteve 89,2 pontos, numa escala de zero a 100, desempenho acima da média nacional, que foi 57,5. O Estado só perdeu para Santa Catarina.

E os números comprovam a eficiência da política de segurança pública implantada no governo de Reinaldo Azambuja. O último balanço divulgado pela Sejusp mostra a redução no índice de criminalidade. Comparando com o mesmo período do ano passado, neste ano as ocorrências de roubos seguidos de morte (latrocínio), que tiveram recuo de 50% no Estado, sendo registrados oito casos, enquanto na Capital esse percentual é ainda maior: 87,5% – uma ocorrência em 2019 e oito em 2018.

Outro delito que também tem apresentado uma queda significativa no Estado são crimes contra o patrimônio. Os roubos em comércios, por exemplo, caíram 30,6%, sendo registrados 259 ocorrências em 2019. Logo depois estão os roubos de veículos, que registraram uma redução de 29,4%, passando de 531 registros para 375 em 2019. Em seguida estão as ocorrências em vias públicas, com queda de 23,3%. Já os delitos ocorridos em residências, as estatísticas apontam que os índices caíram 16,6%.