Em Mato Grosso do Sul, R$ 1,385 bilhão do FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) já foram efetivamente contratados junto ao Banco do Brasil para a viabilização de novos empreendimentos rurais e empresariais. Do volume total de recurso já financiado, R$ 507,9 milhões são do setor Empresarial e R$ 877,2 milhões são de projetos do setor Rural. Os números foram apresentados na reunião do CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO), realizada nesta quarta-feira (6) na Semagro (Secretaria e Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).
“Importante destacar que, do total financiado até o momento, 80% foi contratado por micros e pequenas empresas, seguindo a política do FCO, de privilegiar empreendimentos deste segmento, função que estamos conseguindo cumprir integralmente em Mato Grosso do Sul”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semagro, que preside o CEIF/FCO (Conselho Estadual de Investimentos Financiáveis pelo FCO), o órgão gestor do fundo no Estado.
Até outubro deste ano, foram aprovadas 1513 propostas no FCO Rural e 1923 no FCO Empresarial. Os municípios que mais contrataram recursos do FCO são Campo Grande (R$ 171,2 milhões); Dourados (R$ 136,6 milhões) e Maracaju (R$ 110,2 milhões).
“No FCO Rural nós já esgotamos os recursos disponíveis e temos demanda internalizada. Neste segmento, a ênfase tem sido a suinocultura. Na reunião de hoje, do CEIF, aprovamos 10 novos projetos do setor, seguindo a visão de que nós precisamos produzir mais suínos no Estado para atender a capacidade industrial instalada no Estado. Tivemos também uma retomada da avicultura, com a aprovação de mais 6 projetos no setor avícola. Outro grande foco, tem sido a aquisição de máquinas e equipamentos, indicativo importante da confiança do produtor”, avalia Jaime Verruck.
Outro destaque feiro pelo titular da Semagro é a disponibilidade de R$ 180 milhões do FCO para o setor Empresarial, recurso que ainda pode ser solicitado neste ano. “Temos R$ 180 milhões de saldo disponível para os micro e pequenos empresários. Eles podem buscar as agências do Banco do Brasil para financiar capital de giro ou outras operações. É um recurso do FCO que ainda não foi internalizado e que deve atender prioritariamente o setor empresarial. Mas, se não houver demanda, ele deverá ser realocado para atender a outras demandas já internalizadas no Rural, pois a meta do CEIF é aplicar 100% do valor disponível para o Estado, finalizou o secretário.
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