O Terceiro Festival Cultural do Chamamé de Mato Grosso do Sul será lançado nesta quinta-feira (19.9), Dia Estadual do Chamamé, no saguão do Memorial da Cultura e da Cidadania, a partir das 19h30.
Na ocasião, será apresentada toda a programação de atrações do Festival. O harpista Fábio Kaida, os instrumentistas Paulo e Sérgio Arguelo, o Grupo de Dança das Meninas Siputrena, da comunidade indígena Marçal de Souza, de Campo Grande, e o Ballet David Sanchez, da cidade de Pedro Juan Caballero, no Paraguai, vão se apresentar na solenidade de lançamento.
O Terceiro Festival do Chamamé é uma realização do Instituto Cultural Chamamé MS, em parceria com o Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de MS, com a Prefeitura Municipal de Campo Grande, e com o apoio da Rádio e TV Educativa de MS (Programa A Hora do Chamamé). Será realizado de 9 a 13 de outubro em Campo Grande, capital brasileira do chamamé.
Em 2017, a pedido do Instituto Cultural Chamamé MS e por decisão do Conselho Estadual de Cultura de MS, o chamamé foi oficialmente declarado pela Fundação de Cultura de MS “Patrimônio Cultural Imaterial do Estado”, que após análise do processo que solicitou o registro deste gênero musical, tomou essa decisão. No Mercosul, o chamamé já foi declarado “Patrimônio Cultural do Mercosul” e está sendo postulado junto à Unesco o reconhecimento como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.
“Em Corrientes, na Argentina, o nome da rua onde está instalado o ‘Parque Festival Del Chamamé’ é uma homenagem à nossa capital: Calle Campo Grande. Vamos retribuir esse gesto de amizade, trazendo para o nosso povo grandes expressões da música daquela querida cidade da Argentina”, diz o presidente do Instituto Cultural Chamamé MS, Orivaldo Mengual.
Segundo ele, Campo Grande possui uma grande diversidade de culturas do mundo que formam sua identidade e é reconhecida como a capital brasileira do chamamé. “O sistema de representação cultural do chamamé, além da polca, chamamé e guarânia, expressões de destaque da nossa cultura musical, inclui a dança de salão, o hábito de tomar o tereré e a degustação de iguarias como a sopa paraguaia e a chipa. Consumimos e distribuímos cultura que ultrapassa nossas fronteiras e é comum a outros países. O festival é um reconhecimento a tudo isso, um caminho que possibilita o intercâmbio entre profissionais campo-grandenses, sul-mato-grossenses, e dos países vizinhos”, finaliza Mengual.
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