Brasil estreia nesta sexta no Mundial Paralímpico de Halterofilismo

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A participação do Brasil no Mundial Paralímpico de Halterofilismo, em Nur-Sultan, capital do Cazaquistão, começa na madrugada desta sexta-feira (12). Quatro atletas estarão nas disputas do Mundial Júnior, logo após a cerimônia de abertura.

A partir das 5h (horário de Brasília), o amazonense Lucas Santos, de 17 anos, categoria até 49 kg, e o paulista Marcos Terentino, de 20 anos, categoria até 54 kg, serão os primeiros halterofilistas na disputa por medalhas.

Às 8h40, será a vez da mineira Lara Aparecida, de 16 anos, na divisão feminina até 41 kg. Mais tarde, às 10h50, outro atleta de Minas Gerais, Vinícius Freitas, de 19, competirá na categoria até 80 kg. Participam do Mundial Júnior atletas que completem 20 anos até o fim de 2019.

“Minha expectativa é grande para buscar um pódio neste Mundial do Cazaquistão. Quero melhorar a minha marca pessoal e buscar uma medalha”, disse Vinícius, que possui uma má-formação congênita da coluna vertebral chamada mielomeningocele, o que afetou o desenvolvimento de seus membros inferiores.

No Mundial do México, em 2017, Vinícius conseguiu a quarta colocação. “Fiquei em quarto lugar. Então, isso só me motiva ainda mais para buscar um lugar entre os melhores”, acresentou.

Provas da classe adulta

As provas adulta têm início na madrugada de sábado (13), com a participação de sete atletas. O Mundial se estenderá até 20 de julho e será disputado por 488 atletas de 76 países, no Congress Center, um moderno complexo esportivo inaugurado em 2017. O Brasil chega ao Mundial Júnior de Halterofilismo com a segunda maior delegação do evento. Só os anfitriões, com seis atletas, têm uma equipe maior.

No México, o Brasil conquistou quatro medalhas. Foram três pódios na competição júnior, com Lucas Manoel (ouro), Mateus de Assis (prata) e Vitor Afonso (bronze). Houve, ainda, o bronze obtido pelo baiano Evânio Rodrigues, na divisão até 88 kg, entre os adultos.

O diretor-técnico do Comitê Paralímpico Brasileiro, Alberto Martins da Costa, disse que a meta da entidade é fortalecer o halterofilismo paralímpico brasileiro com a presença de mais atletas jovens nas competições.

“Nossa delegação no Mundial Júnior de Halterofilismo segue a nossa meta de aumentar o número de jovens em finais nos grandes eventos. É algo que está no planejamento estratégico do Comitê, e o reflexo poderemos observar também no Parapan. São atletas que contam com a nossa confiança e de quem esperamos um desempenho muito bom”, disse Alberto Martins.

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