Dando continuidade à revitalização do Parque das Nações Indígenas, o Governo do Estado iniciou a drenagem do lago maior preparando a área para os serviços de desassoreamento da região.
Esgotamento da lagoa maior do Parque Indígena
Com parceria da prefeitura de Campo Grande, as obras de desassoreamento tiveram início em 11 de junho pelo lago menor. Segundo o superintendente de Serviços Públicos da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Sisep), Medhi Talayeh, as obras no lago menor serão concluídas no sábado (22.6) e na próxima segunda-feira irão iniciar os trabalhos de retirada de areia na lagoa maior.
Por essa razão, foi aberto o dreno do lago nessa segunda-feira (17.6) secando o primeiro nível do lago para que as maquinas possam realizar o serviço de retirada da areia. O Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) esteve vistoriando a condição dos animais do lago nesta terça-feira. O gerente de Recursos Pesqueiros e Fauna do Imasul, Vander de Jesus, explicou que como o lago possui dois níveis, os peixes vão ficar no segundo nível. O Imasul irá monitorar a situação, caso haja a necessidade da retirada dos peixes.
O desassoreamento dos lagos faz parte das seis ações realizadas pelo Governo do Estado para a revitalização do Parque das Nações indígenas, frequentado diariamente por cerca de duas mil pessoas.
É previsto durante o processo de desassoreamento do lago para retirada de aproximadamente 140 mil metros cúbicos de areia, com a utilização de escavadeiras hidráulicas.
O desassoreamento e recuperação dos lagos de contenção do Parque das Nações Indígenas será realizado através de convênio com o repasse de R$ 1,5 milhão – recursos do Imasul, oriundos de compensação ambiental. Os serviços serão executados pela administração municipal, por meio da Sisep e têm previsão de até 120 dias para serem concluídos.
Será construído um piscinão no Córrego Reveillon, na esquina das avenidas Mato Grosso com Hiroshima; controle de erosão e recomposição vegetal das margens do Córrego Joaquim Português; e implantação de uma comporta de regulação do nível do lago, tão logo o desassoreamento esteja concluído.
Para evitar que o lago volte a ficar assoreado, com o carreamento de areia junto com a enxurrada que desce dos bairros do entorno do Parque dos Poderes, serão executados dois projetos, nos córregos Reveillon e Manoel Português, cujas águas formam o lago. No Reveillon, será implantado um piscinão, inicialmente projetado para armazenagem de 22 mil metros cúbicos de água. No Manoel Português, o Governo do Estado vai executar obras de controle de erosão e replantio da vegetação nas margens. Os projetos já estão sendo contratados e a licitações devem ocorrer até dezembro de 2019.
Com as intervenções programadas, além de recuperar um cartão postal da Capital, os lagos terão um papel importante no controle de enchentes de afluentes do Córrego Prosa, que em dias de chuva mais intensa, transbordam na região do Shopping Campo Grande. Terão capacidade para armazenar 65 mil metros cúbicos de água, o equivalente a três vezes a capacidade do piscinão que será construído nos altos da Avenida Mato Grosso.
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