Prefeitura de Campo Grande investe em tecnologia ebeneficia apicultura

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A Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia (Sedesc), apresentou em novembro de 2018 uma proposta de caráter inclusivo para o desenvolvimento da apicultura no município.

A proposta da Sedesc é de oferecer, por meio de sua estrutura e de instituições parceiras, apoio para capacitações iniciais, acompanhamento técnico e gerencial e a possibilidade de infraestrutura básica para envasamento do mel, seguindo as obrigações legais.

“Temos bons resultados, sendo que os pequenos apicultores, garantem com seus trabalhos custos operacionais de rotulagem e embalagem”, explica o secretário de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia, Abrahão Malulei.

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Secretário da Sedesc Abrahão Malulei Neto

A Assessoria de Ciência, Tecnologia e Inovação da Sedesc coordena o Sistema Municipal de Incubação de Empresas (SMIE) e é por meio desse sistema que a proposta de inclusão de novos apicultores se desenvolve.

“A atividade da apicultura é considerada apropriada aos pequenos agricultores e agricultores familiares. No entanto, para a inserção dos mesmos na atividade, falta apoio no sentido de orientação técnica, gerencial e condições para atender as normas de produção de mel e derivados, conforme legislações pertinentes” complementa Malulei.

Agora, os pequenos apicultores estão embalando o mel por eles produzido, dentro das normas impostas pela legislação, destacando a rotulagem com a identificação de cada produtor, possibilitando a comercialização de forma legal. A proposta possibilita,além da ampliação de mercado, o incentivo ao desenvolvimento do negócio,agregando valor ao produto e, principalmente, a identidade de cada um, que está rotulada no produto final de seu trabalho.

Agregando valor

O produtor João Francisco Bareika Landin, que atua na comunidade Três Barras há 4 anos, com cerca de 110 colmeias, comemora a implantação do projeto, destacando a garantia que ele pode trazer na comercialização do seu produto.

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Incubadora Norman Edward Hanson

“Se eu vendo o mel a granel, como tenho feito até aqui, o preço cai. Realizando o envase na incubadora, eu consigo aumentar a rentabilidade, agrego valor ao produto e tenho a garantia da qualidade em razão de toda a assistência que a incubadora oferece no processamento do mel”, garante o produtor.

Utilizando a estrutura física e de fiscalização sanitária que a Sedesc oferece no projeto, Landin deixará de vender sua produção de mel a granel para outros estados, passando a comercializar seu produto somente aqui em Campo Grande e região.

“Com o mel envasado na incubadora de alimentos e com toda a garantia dos órgãos de fiscalização tenho um grande mercado consumidor aqui mesmo em Campo Grande”, comemorou João Landin.

“Dessa forma, a gente realiza o trabalho dentro da legalidade, com higiene e identificação de origem, completando o processo com um mercado consumidor pronto para adquirir nosso produto”, finaliza o apicultor João Francisco Bareika Landin.

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