Prefeitura e cervejeiros artesanais traçam estratégias para instalar ‘Brews Pubs’ na capital

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Um grupo de cervejeiros artesanais esteve reunido com os secretários Abrahão Malulei Neto da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia e Luís Eduardo Costa da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana, na tarde desta quarta-feira (23), para discutir estratégias para a instalação de ‘brews pubs’ em Campo Grande.

Os bares de vendas de cerveja artesanais de fabricação própria, que na verdade são pequenas indústrias de cervejas, que vendem seus próprios produtos, já sãos famosos em muitas cidades. Algumas, inclusive, vive do turismo cervejeiro, como Blumenau (SC), por exemplo, e outras têm grande fonte de sua arrecadação neste tipo de serviço como Porto Alegre (RS) e Nova Lima, em Belo Horizonte (MG).

De acordo com Thiago Ferreira Wormsbecher, presidente do Grupo Cervejeiro, eles são cerca de dez empresários que estão buscando no público, apoio para que se construa uma forma mais justa de eles instalarem seus negócios, já que hoje conforme lei federal, tanto a pequena indústria cervejeira,quanto a grande são regidas pelas mesmas regras.

“Nós somos um grupo de dez pessoas solicitando juntar a Planurb, a Sedesc e a Semadur uma revisão na Lei do uso de Solo de Campo Grande para possibilitar um novo tipo de empreendimento que está com bastante destaque no mundo, que são os ‘brews pubs’, que são pequenas fábricas de cerveja artesanal que faz venda direta ao consumidor através de bar da fábrica. A vantagem é que você gera duas atividades econômicas no mesmo local, a fabricação e a comercialização do bar. Pelo menos duplica a geração de emprego no mesmo local”, explica.

O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico e de Ciência e Tecnologia, Abrahão Malulei Neto, conta que a expectativa é que os empreendimentos gerem um investimento de mais de R$ 12 milhões e gere cerca de 120 empregos.

“Recebemos os empresários do ramo da cervejaria artesanal  com muita alegria para a cidade, porque são novos empreendimentos, novos microempreendedores e mais geração de renda e geração, principalmente, de emprego, que é o que nós precisamos em uma cidade. A reunião foi muito proveitosa, todos saíram muito animados com essa possibilidade de integração”, disse.

De acordo com o secretário Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana Luís Eduardo Costa o momento o momento é oportuno, e não haverá problemas para apoiar o grupo e encntar uma forma de dar segurança para todos investirem.

“Nós temos novas tecnologias que permitem uma produção de uma atividade econômica com muito menos impacto do que era no passado. E isso tudo a Semadur precisar estar atenta. Então estamos recebendo, junto com a Sedesc uma atividade nova para poder entendê-la, a sua cadeia inteira, a sua complexidade, a sua questão logística. Então temos que entender como ela pode funcionar em harmonia com as outras atividades econômicas próximos dela e até residenciais. Precisamos colocar isso numa legislação, porque isso nos dá segurança jurídica e a compatibilidade desse empreendimento. E estamos no momento correto para isso, pois vamos começar a fazer o debate da Lei de Ordenamento e Uso do Solo e nós precisamos perceber essas novas atividades econômicas que geram emprego, que geram satisfação também para cidadão”, afirmou.

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