Levantamento aponta redução de áreas em situação de risco para o Aedes aegypti

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O primeiro Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRaa) do ano, divulgado nesta terça-feira (22) pela Coordenadoria de Controle de Endemias Vetoriais (CCEV), da Secretaria Municipal de Saúde de Campo Grande (SESAU), aponta uma redução na quantidade de áreas em situação de risco em comparação com o último levantamento de novembro do ano passado. No entanto, mais de 50% delas permanecem em alerta. Ou seja, com índice de infestação superior a 1%.  Apesar de estatisticamente apresentar dados positivos, o diagnóstico chama a atenção para necessidade de um maior empenho da população no controle e combate do mosquito.

Segundo o levantamento atual,  14 áreas estão em estado de risco, 47 em alerta e apenas seis aparecem com índices considerados satisfatórios – abaixo ou igual a 1% de infestação. No LiRaa divulgado em novembro passado, 27 áreas estavam em estado de risco, 34 em alerta e oito com índices satisfatórios.

A área mais crítica era a UBSF Paradiso – que abrange os bairros Monte Castelo, Seminário e Vila Nossa Senhora das Graças –  que apresentou Índice de Infestação Predial (IPP) de 9%.  Conforme o levantamento divulgado hoje o índice caiu para 4.9%.

A redução mais significativa foi registrada na área da UBSF Azaléia passando de 8.1% para 3% de infestação.

As áreas das UBSFs Alves Pereira, Mata do Jacinto e Vila Fernanda que apareciam no ranking de infestação também  tiveram redução.

Atualmente a área considerada mais crítica é da UBSF Alves Pereira (7.3%), seguida da UBS Universitário (6.3%), UBSF Vida Nova (6.1%); Cruzeiro/Autonomista (6%), UBS Dona Neta (5.6%), UBSF Cidade Morena (5%), UBS Jockey Clube (4.5%) e Centro Amambai (4.5%). O link para download do levantamento completo de novembro de 2018 e de janeiro de 2019 estão disponíveis clicando nas respectivas datas.

Para o secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela, o aumento nos índices já era esperado por conta do período mais chuvoso e por isso é necessário que haja uma conscientização e engajamento ainda maior da população, uma vez que 80% dos focos são encontrados dentro das residências.

“Diferente do que muita gente pensa, a maioria dos focos do mosquito está dentro do nosso lar. Naquele vaso de planta que fica no fundo de quintal, na calha entupida e em materiais inservíveis jogados no quintal. Portanto é preciso que isso sirva de alerta para a população e que todos nós tenhamos consciência. O poder público faz a sua parte, mas é extremamente necessário o envolvimento de todos nesta batalha”, disse.

Conforme com o secretário as ações de combate à proliferação do mosquito estão sendo intensificadas nos bairros com maiores índices de infestação e dentro da rotina nas demais regiões.

“Diariamente três viaturas do fumacê estão percorrendo esses bairros e paralelamente o trabalho de campo está sendo intensificado através das vistorias e orientações a cargo dos agentes de saúde. A partir das próximas semanas vamos intensificar também os mutirões e agir para evitar que nosso município enfrente uma nova epidemia das doenças relacionadas ao Aedes aegypti”, pontua.

Dados epidemiológicos.

De com os dados epidemiológicos divulgados pela coordenação até o momento foram notificados 451 casos de dengue, seis de chikungunya e de zika. Em janeiro do ano passado (2018) foram notificados 374 casos de dengue, 27 de chikungunya e 22 de zika.

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