O número de pessoas ocupadas, ou seja, população a partir de 14 anos trabalhando saltou 7,4% em seis anos, no Mato Grosso do Sul. Em 2012, eram 1,17 milhão e em 2017 o total subiu para 1,26 milhão de pessoas.
O maior número de ocupação foi registrado no ano de 2016, quando 1,27 milhão de pessoas estavam trabalhando no Estado. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua) divulgada hoje pelo IBGE.
No ano passado, o grupo de Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas fechou com o maior índice de ocupação (19,2%) e, em seguida, aparece a Administração Pública, defesa e seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais, com 17,9% do montante.
Destaque para o crescimento, em 2017, dos grupos de atividade da Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que expandiu seu contingente em 13 mil pessoas, e a Indústria geral em 12 mil pessoas e o Alojamento e alimentação em 7 mil pessoas.
Dentre as pessoas ocupadas, 91,7% trabalhavam no turno diurno (1.157 mil pessoas). As outras 105 mil pessoas trabalhavam em turno noturno ou parcialmente noturno, representando 8,3% do total.
Conta própria
No ano passado, 354 mil pessoas estavam ocupadas como empregadores ou conta própria no trabalho principal. Na comparação com 2012, a expansão dos empregadores ou trabalhadores por conta própria foi de 25,1%. Desse total, 5,7% (20 mil pessoas) eram associados a cooperativa de trabalho ou produção em 2017.
Em 2012, 26,3% dos ocupados como empregadores ou trabalhadores por conta própria estavam em empreendimentos registrados no CNPJ em Mato Grosso do Sul. Esse percentual aumentou ano a ano e alcançou 31,7% em 2017. Ao longo da série, o registro no CNPJ era maior entre os homens, mas essa situação se inverteu em 2017, quando o registro foi maior entre as mulheres ocupadas.
Os estabelecimentos no domicílio de residência tiveram crescimento de contingente de 50%, com expansão de 18 mil pessoas, o que totalizou 54 mil pessoas trabalhando nesse local em 2017 (5,5%), quando comparado a 2016.