Emmanuel Marinho lança “Margem de Papel” no Café Literário do Sesc Cultura

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No dia 17 de agosto, sexta-feira, às 19 horas, o Sesc Cultura terá mais uma edição do Café Literário, desta vez com Emmanuel Marinho que lança a obra “Margem de Papel”. A participação é aberta ao público e na ocasião o autor também fará uma performance inspirada nos textos do livro.
A partir de 2016, a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) colocou, em sua lista de leituras recomendadas para os vestibulares, as obras de Emmanuel e para o ano de 2018 o livro Margem de Papel será objeto de questões da prova de Literatura. Para atender à grande demanda gerada entre essa geração de jovens vestibulandos, professores de cursos preparatórios e colégios de todo o país, o poeta, por meio de sua editora Bazar de Poesia, providenciou a segunda edição, cujas etapas acompanhou pessoalmente – outra marca original de suas obras, que são elaboradas quase artesanalmente e concebidas pelo autor. Da capa ao tipo de papel, das fontes das letras às disposições das páginas, tudo é trabalho do poeta.
A inclusão da obra do poeta Emmanuel nessa lista de grandes nomes da literatura universal, ao lado de clássicos como “A Retirada da Laguna”, de Visconde de Taunay, “ Livro sobre nada”, de Manoel de Barros, “ A Volta ao dia em 80 Mundos “, de Júlio Cortázar, “ Vidas secas”, de Graciliano Ramos, é altamente significativa para um artista do interior de Mato Grosso do Sul e vem coroar de êxito a trajetória de um dos poetas mais aplaudidos e admirados pelo público de inúmeros lugares onde se apresenta, no Brasil e no mundo.
Segundo a semioticista e crítica de arte, Rita Pacheco Limberti, Margem de Papel é a obra-símbolo do Poeta Emmanuel. Autor de uma literatura extremamente engajada, sempre tratou das ironias conjunturais, das assimetrias sociais, das minorias marginais.
Emmanuel Marinho é nascido em Dourados (MS) e tem formação acadêmica em Psicologia pela UNIP-SP e pós-graduação em Artes Cênicas pela UFRJ. É um poeta público que não se limita a escrever versos – atividade solitária -, mas, concluída a obra, mostra-a aos homens, recitando-a, representando-a (é excelente ator) nos teatros, nas universidades, nos bares e nos eventos da vida. Isso se reflete, naturalmente, no conteúdo e na forma dos seus versos.
Publicou os livros: “Ópera 3”, 1980; “Cantos de Terra”, 1982; “Jardim das Violetras”, 1983; “Margem de Papel”, 1994; “Satilírico”, 1995; “Caixa de Poemas”, 1997 e “Caixa das Delícias”, 2003. Na música, produziu o CD “Teré”, 2004 e o CD “Encantares”, 2015. Compõe poemas, edita-os em livros e os interpreta no teatro e na música.

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