Dia 03 de agosto, sexta feira, Thamires Tannous traz para Campo Grande o show “Fronteiras” e faz uma viagem pela musicalidade fronteiriça acompanhada por grandes músicos.
Thamires Tannous, cantora e compositora, é de Campo Grande mas hoje mora em São Paulo. Seu estilo mistura a herança musical de sua cidade natal com a música contemporânea brasileira.
O projeto “Fronteiras”, que surgiu em 2016, resgata a música originada nas fronteiras do Brasil com o Paraguai e Argentina, com Thamires ao lado de Mateus Porto (violão), Neymar Dias (viola caipira) e Sergio Reze (bateria). Ponto de encontro entre o bucólico e o urbano, a apresentação traz arranjos inéditos e modernos, provenientes da mistura cultural e timbrística criada pelo grupo. Um passeio por ritmos como o chamamé, a chacarera, a guarânia, a milonga e a música caipira.
No repertório, canções de Thamires Tannous, Vitor Ramil, José Asunción Flores, Jorge Fandermole, Luiz Carlos Borges, Almir Sater e Alegre Corrêa.
O show começa às 20h no Teatro Prosa e os ingressos são gratuitos, mas é preciso retirar com pelo menos uma hora de antecedência, porque estão limitados à lotação do espaço, que é de 236 lugares.
Bate-papo – No sábado, 04, às 15 horas, Thamires e o músico Mateus Porto participam, no Sesc Cultura, do bate-papo Música ao Sul: fronteira Argentina, Uruguai, Paraguai e sul do Brasil. Será momento de falar sobre os ritmos musicais desses países, a ideia de fronteira, heranças culturais e a identidade musical, costurado por audições e exercícios musicais práticos, trazendo suas características históricas e seus desdobramentos atuais. Ritmos como a milonga, a polca, a guarânia, o chamamé, a zamba e a chacarera. Os participantes vão escutar e participar de exercícios em que aprenderão a identificar os principais aspectos rítmicos destes gêneros, bem como suas características históricas e seus desdobramentos atuais.
Momento enriquecido pela vasta experiência de seus condutores que se uniram no projeto Fronteiras com uma vontade em comum: incorporar em seus trabalhos artísticos as raízes musicais de suas terras de origem, o Pantanal e o pampa gaúcho. Mateus Porto é compositor, violonista e guitarrista. Natural de Pelotas – RS e vivendo em São Paulo desde 2014, Mateus é bacharel em violão pela Universidade Federal de Pelotas e, no primeiro semestre de 2018, lança seu primeiro disco, intitulado “Canto”.
Thamires, vem ganhando reconhecimento artístico em todo o território nacional e também internacional, tendo recebido prêmios importantes como o “Prêmio Grão de Música”. Atualmente, integra o projeto Fronteiras, e está gravando seu segundo disco, produzido pelo violonista austríaco Michi Ruzitschka.
A cantora traz em sua bagagem a música caipira, com ritmos locais como o Chamamé e a Guarânia, além da música brasileira proveniente de outros lugares do país, como o baião, o forró e o ijexá. Neta de libaneses, também conta com forte influência da cultura árabe, usando em suas composições percussões, violinos, acordeons. Sua música atual é resultado deste ambiente de misturas e influências culturais ricas e distintas. “Sou semente brasileira germinada em territórios diversos”, diz a cantora. Ao longo de sua carreira, Thamires recebeu prêmios, como o de melhor intérprete no Festival da Canção de Botucatu, em 2011, e o Prêmio Grão de Música, com sua música em parceria com Luiz Tatit, “JÁ DEU”!.
Serviço – O Sesc Cultura está localizado na Avenida Afonso Pena, nº 2270. O Teatro Prosa do Sesc Horto está na rua Anhanduí, 200.
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