No próximo sábado (28), Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais, a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Campo Grande por meio do Programa IST/AIDS (infecções sexualmente transmissíveis) vai realizar testagem rápida para diagnóstico da doença e aconselhamento aos clientes e comerciantes do Camelódromo. O evento começa às 8h e segue até às 16h e estarão disponíveis, também, os exames para sífilis e HIV.
Além dos testes rápidos, será oferecida a vacina para Hepatite B às pessoas que realizarem o exame de diagnóstico da doença e o resultado for negativo. Para organizar o fluxo, serão distribuídas 250 senhas.
Ainda nesta semana, as 66 unidades básicas de saúde (UBS/UBSF) vão intensificar a realização de ações para testagem rápida em pacientes, uma vez que os exames estão disponíveis nestes locais e é a maneira precoce para o diagnóstico da doença e o início do tratamento.
No dia 26 (quinta-feira) o Programa IST vai apoiar dois eventos voltados para o diagnóstico das infecções sexualmente transmissíveis e discussão entre profissionais sobre o tema: na Clínica da Família da Cassems (Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul) na Rua 25 de Dezembro, nº 1231, das 8h às 11h, atendimento voltado para pacientes que estiverem em atendimento na unidade; e das 10h às 12h do Colóquio da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) no Auditório do LAC/UFMS.
Na sexta-feira (27), o apoio será na realização de 200 testes rápidos no Hospital-Dia “Profa. Esterina Corsini” da UFMS, a partir das 8h.
Hepatites
As hepatites são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Elas causam a inflamação do fígado por meio de vírus, uso de alguns remédios, álcool e outras drogas, além de doenças autoimunes, metabólicas e genéticas. São doenças silenciosas que nem sempre apresentam sintomas, mas quando aparecem podem ser cansaço, febre, mal-estar, tontura, enjoo, vômitos, dor abdominal, pele e olhos amarelados, urina escura e fezes claras.
No Brasil, as hepatites virais mais comuns são as causadas pelos vírus A, B e C. Existem, ainda, os vírus D e E, esse último mais frequente na África e na Ásia. Milhões de pessoas no Brasil são portadoras dos vírus B ou C e não sabem. Elas correm o risco de as doenças evoluírem (tornarem-se crônicas) e causarem danos mais graves ao fígado como cirrose e câncer. Por isso, é importante ir ao médico regularmente e fazer os exames de rotina que detectam a hepatite.
A evolução das hepatites varia conforme o tipo de vírus. Os vírus A e E apresentam apenas formas agudas de hepatite (não possuindo potencial para formas crônicas). Isto quer dizer que, após uma hepatite A ou E, o indivíduo pode se recuperar completamente, eliminando o vírus de seu organismo.
Por outro lado, as hepatites causadas pelos vírus B, C e D podem apresentar tanto formas agudas, quanto crônicas de infecção, quando a doença persiste no organismo por mais de seis meses.
As hepatites virais são doenças de notificação compulsória, ou seja, cada ocorrência deve ser notificada por um profissional de saúde. Esse registro é importante para mapear os casos de hepatites e ajuda a traçar diretrizes de políticas públicas no setor.
Serviço
Dia Mundial de Luta Contra as Hepatites Virais – IST/AIDS – Sesau
Camelódromo
28 de julho – sábado
Das 8h às 16h
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