Douradenses marcaram presença no FLIBONITO

625

Participar de uma feira como a Flibonito, que foi realizada na cidade de Bonito/MS de 04 a 07 de julho de 2018, representa um marco na carreira de um escritor. E, devo salientar que uma coisa me surpreendeu bastante no evento e de forma bem positiva: a presença de escritores douradenses foi muito marcante e deixou claro que Dourados desponta no cenário literário de Mato Grosso do Sul como um celeiro de talentos. Destaco aqui, em especial, a participação de Emmanuel Marinho, Luciano Serafim e Fernanda Ebling.

Emmanuel Marinho

Emmanuel Marinho é poeta, ator e educador e de acordo com Antônio Miranda pode ser considerado uma das maiores referências da cultura do estado. Marinho tem experiência tanto na poesia quanto no teatro, sendo que suas obras tornaram-se objeto de estudo para várias dissertações de mestrado e teses de doutorado em diferentes universidades do Brasil, como a UFMS, UFGD, UNESP e USP. O autor já desfilou seu talento pelos maiores eventos de literatura do Brasil, como a FLIP (Festa Literária de Parati) e a Jornada de Literatura – Passo Fundo/RS.

Fernanda Ebling e Luciano Serafim são os nomes por trás da Editora Arrebol Coletivo, Na sua proposta, o Arrebol busca a divulgação, o incentivo e a difusão da literatura produzida por escritores de Mato Grosso do Sul. O trabalho de edição prioriza obras que são inéditas, buscando demonstrar a pluralidade da produção cultural do estado. O grande diferencial do Arrebol está no fato de apostar na produção artesanal de seus livros, viabilizando custos tanto aos leitores quanto aos autores. O Arrebol Coletivo já está na estrada faz cinco anos e surpreende pela delicadeza e qualidade do material que produz.

No caso de Fernanda e Luciano, além do Arrebol, também se destaca a carreira literária de ambos. Entre os livros de poesia publicados por eles estão “Entre Cacos, Desapego-me” (F. Ebling) e “Sururu com Coca-Cola” (L. Serafim). A poesia produzida pelos dois traz em si as representações da vida, de sujeitos que lutam e se transformam, buscando um constante processo de (re) nascimento.

Como se percebe, Dourados possui um coletivo de escritores muito forte. A presença dessas pessoas e suas labutas diárias para valorizar a literatura produzida na cidade e no estado demonstram um princípio de resistência diante do desmonte cultural que presenciamos cotidianamente e que pode ser traduzido em ações como o fechamento da biblioteca pública da cidade.

Emmanuel, Fernanda e Luciano, entre outros nomes que poderiam ser aqui citados, formam um conjunto do que podemos chamar de “heróis da resistência”. Pessoas que acreditam em um sonho e que não tem vergonha de lutar por ele.

FONTE: CULTUROGRAMA
Autora: Márcia Medeiros

4 COMENTÁRIOS

  1. An outstanding share! I’ve just forwarded this onto a friend
    who has been doing a little homework on this. And he actually bought me dinner simply because I stumbled upon it for him…
    lol. So let me reword this…. Thank YOU for the meal!!
    But yeah, thanx for spending the time to talk about this
    matter here on your blog.

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here

16 + 13 =